Quando eu me sinto como um barco a vela,
num mar sem vento, de profunda calmaria,
o horizonte, ele me acalma e me revela,
que você ainda virá, um dia...
Tarde de domingo, com uma está tempestade em formação. Eu sempre me pergunto porque a tempestade me acalma! Quando eu era menina, eu trabalhava na roça, com o meu pai e os meus tios, até o limite das minhas forças. Muitas vezes, além das minhas forças de menina de 8, 10 anos, trabalhando ao lado de homens adultos. Quando chegava a temporada de chuvas e a tempestade se formava, eu ficava muito feliz, porque eu podia descansar, então. Eu achava uma delícia tirar o chapéu e a roupa encharcada de suor e me molhar com a água fresca da chuva. Talvez seja esse o motivo porque eu gosto tanto da chuva! Talvez a chuva fosse e é, até hoje, a minha libertadora!
Ai! Eu quase me esqueci porque eu estou aqui, agora! A receita que nós vamos preparar, foi publicada na revista Ana Maria. Além de ser deliciosa, é uma boa solução para dar fim aos panetones que ficam pelos cantos, após o fim das festas. Vamos para a cozinha, que hoje tem!!! ...muitos risos...
Ingredientes:
5 ovos
1 lata de leite condensado
3 xícaras (chá) de leite
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (café) de cravo em pó
1 colher (café) de canela em pó
250 de panetone esfarelado
Modo de fazer: Bata, no liquidificador, os ovos, o leite condensado, o leite, a manteiga, o cravo e a canela. Transfira a mistura para uma tigela e misture o panetone esfarelado. Caramelize um forma de pudim de 24 cm de diâmetro, com furo no centro e leve ao forno, preaquecido a 200ºC, em banho-maria, por 50 minutos, ou até espetar um palito e ele sair limpo. Deixe esfriar e desenforme num lindo prato.
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